Como práticas de agricultura regenerativa restauram o solo e ajudam no combate às mudanças climáticas
Primeiramente, a agricultura regenerativa está se consolidando como uma das abordagens mais promissoras para enfrentar os desafios da sustentabilidade agrícola e ambiental. Pois foca na recuperação dos ecossistemas agrícolas, promovendo o uso de técnicas naturais que revitalizam o solo, aumentam a biodiversidade e mitigam os efeitos das mudanças climáticas. Por outro lado, ao contrário da agricultura convencional, a agricultura regenerativa visa restaurar o equilíbrio ecológico enquanto mantém a produtividade.
Aqui estão os principais benefícios da agricultura regenerativa tanto para o solo quanto para o clima.
1. Regeneração e saúde do solo
A principal meta da agricultura regenerativa é restaurar e melhorar a saúde do solo. Práticas como a rotação de culturas, o uso de adubação verde, a cobertura permanente do solo e o uso de bioinsumos, aumentam e melhoram a proporção de matéria orgânica a estrutura do solo. Essas técnicas favorecem a retenção de água, a ciclagem de nutrientes e a formação de agregados estáveis, tornando o solo mais fértil e produtivo a longo prazo.
Além disso, a presença de uma microbiota diversificada – composta por bactérias, fungos e outros micro-organismos benéficos – é estimulada pela agricultura regenerativa. Esses organismos desempenham um papel fundamental na decomposição da matéria orgânica e na disponibilidade de nutrientes para as plantas, fortalecendo o solo e reduzindo a necessidade de insumos químicos.
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2. Sequestro de carbono e mitigação das mudanças climáticas
A agricultura regenerativa também se destaca por sua contribuição na luta contra as mudanças climáticas, especialmente por meio do sequestro de carbono. O solo atua como um grande reservatório de carbono, e técnicas regenerativas, como o plantio direto e o uso de bioinsumos, promovem o aumento da matéria orgânica no solo. Isso resulta em uma maior absorção e armazenamento de carbono, retirando CO2 da atmosfera e atuando na diminuição do aquecimento global.
Sistemas agroflorestais e o uso de culturas de cobertura também ajudam a capturar carbono de forma eficiente, transformando o solo em um sumidouro de carbono. Com isso, a agricultura regenerativa não só melhora a saúde do solo, mas também desempenha um papel essencial na redução dos gases de efeito estufa.
3. Impacto da agricultura regenerativa na resiliência climática e conservação de recursos naturais
Práticas regenerativas tornam o solo mais resiliente a eventos climáticos extremos, como secas e inundações, eventos frequentes devido às mudanças climáticas. Solos regenerados são mais capazes de reter água, o que ajuda a proteger as plantações contra períodos de seca prolongada. Além disso, a melhoria na estrutura do solo permite que ele absorva melhor a água da chuva, reduzindo a erosão e a perda de nutrientes.
A agricultura regenerativa também promove a conservação de recursos naturais, como a água e a biodiversidade. Ao reduzir o uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, essa abordagem protege as bacias hidrográficas da contaminação e preserva os organismos benéficos no ecossistema agrícola.
A agricultura regenerativa representa uma resposta eficaz aos desafios ambientais e agrícolas do nosso tempo. Ao focar na regeneração do solo e na mitigação das mudanças climáticas, essa prática oferece uma solução sustentável que não apenas melhora a produção agrícola, mas também protege o meio ambiente. Empresas como a Solusolo, com suas soluções biotecnológicas inovadoras, estão na vanguarda desse movimento, ajudando agricultores a adotar práticas que garantem a saúde do solo e o equilíbrio climático para as próximas gerações.
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