A agricultura regenerativa tem como um de seus pilares o manejo sustentável do solo e a busca por sistemas produtivos que imitam os ciclos naturais. Nesse sentido, a compostagem e a circulação de nutrientes desempenham papéis centrais, visto que promovem a fertilidade do solo e dependem da dependência de insumos externos. Além disso, essas práticas não são apenas benéficas para o meio ambiente, mas também prejudicadas para aumentar a produtividade e a resiliência das culturas.
O que é compostagem e por que é importante na agricultura regenerativa?
A compostagem é o processo biológico de preservação de resíduos orgânicos que ocorre por meio da ação de microrganismos, como bactérias e fungos, resultando em um composto rico em matéria orgânica e nutrientes. Sendo assim, é composto, quando aplicado ao solo, melhora sua estrutura, fertilidade e capacidade de retenção de água.
Portanto, no contexto da agricultura regenerativa, a compostagem vai além de ser apenas uma técnica de manejo: na verdade, ela é uma forma de fechar o ciclo de nutrientes, garantindo que os resíduos orgânicos e orgânicos sejam reintegrados ao sistema produtivo, em vez de simplesmente serem descartados .
Ciclagem de nutrientes: o coração da regeneração do solo
A reciclagem de nutrientes é o processo pelo qual os nutrientes são reutilizados no sistema agrícola.
Dessa forma, em vez de serem exportados com a colheita ou perdidos por erosão e lixiviação, os nutrientes são devolvidos ao solo, garantindo, assim, sua disponibilidade para as próximas safras.
Na agricultura regenerativa, a ciclagem de nutrientes ocorre por meio de práticas como por exemplo:
- Uso de coberturas vegetais
Plantas de cobertura, como leguminosas e gramíneas, capturam nutrientes do solo e os devolvem após sua decomposição. - Resíduos culturais
Restos de culturas, como palha e folhas, são deixados no solo ou incorporados a ele, enriquecendo-o com nutrientes orgânicos. - Integração da compostagem
A compostagem transforma resíduos em fertilizantes naturais que promovem a ciclagem eficiente de nutrientes.
Benefícios da compostagem e da ciclagem de nutrientes
- Melhora da fertilidade do solo
O composto adiciona matéria orgânica ao solo, estimulando a microbiota e melhorando a disponibilidade de nutrientes para as plantas. - Redução de custos
Com menos necessidade de fertilizantes sintéticos, os produtores podem reduzir seus custos e aumentar a autonomia. - Aumento da capacidade de retenção de água
Solos ricos em matéria orgânica retêm mais água, tornando as culturas mais resistentes à seca. - Mitigação das mudanças climáticas
A compostagem e a ciclagem de nutrientes sequestram carbono no solo e reduzem emissões de gases de efeito estufa associados ao manejo convencional. - Minimização de resíduos agrícolas
O reaproveitamento de resíduos agrícolas evita desperdícios e reduz a poluição ambiental.
Etapas do processo de compostagem
A compostagem eficiente segue etapas específicas para garantir um produto final de alta qualidade:
- Seleção de resíduos
Utilizam-se resíduos vegetais, esterco, restos de alimentos e outros materiais orgânicos. Os agricultores devem evitar materiais contaminados com pesticidas ou metais pesados. - Preparação da pilha
Os agricultores organizaram os materiais em camadas, alternando entre resíduos ricos em carbono (folhas secas, serragem) e nitrogênio (esterco, restos de cozinha). - Controle de umidade e temperatura
O equilíbrio de umidade e temperatura é fundamental para a decomposição. Pilhas de compostagem devem ser mantidas úmidas, mas não encharcadas, e alcançar temperaturas entre 50°C e 70°C. - Aeração regular
Revolver a pilha periodicamente fornece oxigênio para os microrganismos, acelerando o processo de decomposição. - Maturação
O composto está pronto quando a matéria orgânica está completamente decomposta, resultando em um material escuro, homogêneo e sem odor.
Práticas avançadas na ciclagem de nutrientes
Além disso, os agricultores utilizam outras estratégias avançadas na agricultura regenerativa, além da compostagem, para melhorar a ciclagem de nutrientes.
- Uso de bioinsumos
Produtos como biofertilizantes ajudam a solubilizar nutrientes no solo, aumentando sua disponibilidade para as plantas. O Kaizen TMT, da Solusolo, é um exemplo de fertilizante orgânico que integra tecnologia e sustentabilidade. - Integração de sistemas agroflorestais
Árvores e arbustos em sistemas regenerativos fornecem biomassa e nutrientes por meio da decomposição de folhas e raízes. - Integração com a pecuária
O manejo de animais junto às lavouras aumenta a circulação de nutrientes, pois o esterco é incorporado ao solo como fertilizante natural. - Rotação de culturas
Alternar culturas com diferentes necessidades nutricionais reduz a exaustão de nutrientes e melhora a qualidade do solo.
Desafios e soluções na compostagem e ciclagem de nutrientes
Embora sejam práticas fundamentais para a agricultura regenerativa, a compostagem e a ciclagem de nutrientes apresentam desafios, como:
- Tempo e mão de obra
A compostagem requer monitoramento e manejo constante. A adoção de tecnologias, como sistemas automatizados de compostagem, pode reduzir essa barreira. - Falta de conhecimento técnico
Muitos produtores desconhecem como implementar a compostagem de forma eficiente. Programas de capacitação são essenciais para ampliar o uso dessas práticas. - Infraestrutura limitada
Pequenos produtores podem ter dificuldade em acessar equipamentos adequados. Soluções comunitárias, como centrais de compostagem, são alternativas viáveis.
O papel da Solusolo na agricultura regenerativa
A Solusolo apoia a regeneração do solo principalmente por meio de produtos e tecnologias inovadoras.
Um exemplo disso é o Kaizen TMT, um fertilizante orgânico que, além de fornecer nutrientes, também estimula a atividade microbiológica, bem como complementa práticas como a compostagem e a ciclagem de nutrientes.
Além disso, a empresa investe em capacitação e suporte técnico, ajudando os produtores a adotar soluções regenerativas de maneira eficiente e sustentável.
Conclusão
Sendo assim, a compostagem e a ciclagem de nutrientes são práticas indispensáveis na agricultura regenerativa.
Isso porque elas promovem um uso mais eficiente dos recursos, além de melhorar a fertilidade do solo e
contribuir para a construção de sistemas produtivos resilientes e sustentáveis.
Com o apoio de tecnologias e parceiros como a Solusolo, os agricultores podem implementar essas práticas com eficácia e, assim, transformar suas operações em modelos de regeneração e sustentabilidade. Além disso, apostar na compostagem e na ciclagem de nutrientes, significa investir em um futuro agrícola mais equilibrado e produtivo.
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